quarta-feira, 6 de abril de 2011

Carro alagado II - o retorno (ou "Junior e o cocô")

Já contei antes a história do meu pai passando - e ficando - de Fusca num alagamento. Pois essa não foi a única vez que passei por isso.

Quando ainda morava em Americana, já casado, a Ju e eu tínhamos um Corsinha vinho, acho que 1995. Era pau pra toda obra, e nunca deixou a gente na mão... quer dizer, QUASE nunca.

Uma vez estavamos chegando em Piracicaba, e estava chovendo assutadoramente! As ruas estavam começando a alagar, e ao invés de pararmos pra esperar a chuva acalmar, resolvemos seguir em frente. Como eu não dirijo, a Ju estava ao volante (claro).

Resolvemos pegar uma saída nova da SP, que tinha sido liberada a pouco tempo, então a gente não sabia que alagava... lá estavamos nós, arrumadinhos e "tomado-banho", quando o carro resolve "engazopar" no meio de um alagamento, em uma baixadinha.

Não tinha o que fazer. A minha única alternativa foi tirar o meu tênis (que estava estreando naquele dia), e descer de pés descalços, no meio da água, para empurrar o carro. Detalhe: ainda chovia mOOOOOOOOOOOOOOOOOito, e a água continuava subindo.

Mas, como para mim quando a coisa parece ruim, aí que vem o pior, ao descer do carro e pisar na água, meu pé esquerdo foi direto EM CIMA DE UM COCÔ, que estava lááááá no fundo da água.

Sério, gente. Como alguém em meio a uma imensidão de água vai pisar justamente no cocô? Pois é... eu senti aquele cocô mole subindo pelas frestas dos dedos do meu pé esquerdo. Mas não tinha o que fazer.

Além do risco iminente de pegar leptospirose, levei GRÁTIS uma pisadinha no cocô.

Nem preciso continuar a história. Depois dessa, vocês já devem ter rido muito da minha cara...
Tá bom, EU SOU CAGADO MESMO (literalmente)



                                                "Se todos fossem iguais a você..." (Tom Jobim)

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