quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Junior, sua namorada, acampamento de carnaval e o pivô perdido

Neste clima de acampamento de carnaval que toma conta dos jovens "góspeis", resolvi postar uma historia com o tema.

Era acampamento de carnaval, o primeiro que eu passava com a minha namorada. Estavamos juntos a bem pouco tempo, e aqueles dias seriam ótimos para a gente se divertir bastante juntos.

Logo no primeiro dia de acampamento, *Jéssica se trancou no quarto, assim, do nada, e não queria falar comigo. Eu lá, na porta do alojamento das meninas todo preocupado, sem saber o que tinha feito de errado!

Depois de muita insistência, minha amiga Rose veio e me disse que a Jéssica não queria falar comigo, porque tinha vindo "as regras do mês" dela. Fiquei aliviado, pois vi que não era comigo o problema... assim, disse que não tinha nenhum problema, que não entraríamos na piscina, mas curtiríamos da mesma forma... mas mesmo assim ela não queria sair do quarto.



Continuei insistindo, até que a Rose abriu o jogo: ela não queria sair, porque havia perdido o seu pivô.
Na hora, eu não consegui associar, achei que pivô era algum objeto feminino, tipo uma correntinha ou outra bijuteria. Mas aí a Rose falou que o pivo era do dente da frente, superior. Vi que a coisa era mais grave do que pensava, mas falei para ela ficar tranquila. Depois de muita insistência ela sai do quarto, chorando, com a mão na frente da boca... conversei bastante com ela, até que ela tomasse coragem e tirasse a mão da frente da boca. Realmente, não estava legal. Mas nem falei nada.

Agora, vem a segunda parte da história...


Enquanto eu estava tentando convencê-la a sair do quarto, um mutirão de pessoas estava agachado na grama, onde tinha caído o pivô da Jéssica, tentando encontrá-lo. A missão já era complicada, e se agravava quando viram que, naquele gramado, o caseiro tinha jogado um punhado de milho para alimentar as galinhas!

Resumindo:  e se alguma galinha tivesse comido o pivô da Jéssica, pensando que era milho?

Pois bem, havia essa possibilidade, mas não iríamos desistir de procurar. Neste momento, eu já havia me unido ao grupo, na procura do pivô. Se não o encontrássemos até a noite, teríamos que guardar todas as galinhas e esperar que o pivô fosse devolvido no dia seguinte por alguma delas, após a digestão.

Começava a escurecer, e todos na procura... até que a pastora tomou posição como sacerdote e disse bem alto: Senhor, abre nossos olhos para que possamos encontrar esse pivô. Eu não desistirei de encontrar o mesmo!

Ao terminar o seu clamor, com autoridade, olhou para a grama e disse: ACHEI! Correu em direção ao pivô e o ergueu o mais alto que seus braços alcançavam, como um vencedor exibindo o seu troféu!
Todos gritaram e jubilaram pela grande vitória alcançada!

Em entrevista após a localização do pivô, ela disse que ao abrir os após o clamor, viu algo que brilhava e lhe saltava aos olhos, e teve certeza de que era resposta ao clamor!

Chamamos Jéssica,  que sorria e chorava ao mesmo tempo... só que o problema não tinha se resolvido aí... o pivô não fixava mais! Mas esse era um problema mínimo, diante daquela situação, que foi resolvido com uma ida ao centro da cidade, para comprar uma "Super-Cola", que, aplicada na base do pivô que estava em sua gengiva, aderiu firmemente ao pivô localizado.

E os outros dias foram de alegria.. e muito cuidado...

VAI QUE  O PIVÔ INVENTAVA DE CAIR DE NOVO?


*o nome da namorada foi trocado.

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