terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Junior no Zoológico

Quando eu tinha uns 6 anos, a minha família da parte materna se reuniu TODA prá ir ao Zoológico de SP. (só prá vc ter uma idéia, a minha mãe tem uns 14 irmãos, e cada um tem, em média, 2 filhos). Eramos em pelo menos umas 40 pessoas.

Todos felizes, vimos diversos animais e brincamos muito. Vimos uma movimentação na área do hipopótamo, e fomos correndo  ver o que estava acontecendo... chegando lá, o povo tava irritando o coitado do bicho, que entrava e saía da piscina dele. QUANDO DE REPENTE (já dá prá imaginar, né... quando eu escrevo "quando de repente", aí vem porcaria) o hipopótamo começou a cagar (cagar mesmo, gente, porque não dá prá falar que o hipopótamo, com aquela bunda enorme, "fez cocô"). Só que ele não cagou como "gente normal", prá baixo... ele começou a rodar o rabo, e o cocô começou a voar prá todos os lados, atingindo todo mundo!!! Foi uma correria... aí ele ficou em paz, porque ninguém queria correr de novo o risco de ser atingido por cocô de hipopótamo.

Recuperados do medo e susto, fomos comer... todo mundo abrindo a mochila e tirando o pão com patê de sardinha, o bolo de cenoura com cobertura de chocolate, biscoito de polvilho, sequilhinhos... só faltava o refrigerante (ps.: como eu não sou tão novinho, não existia refri em garrafa PET no meu tempo... era só garrafa de vidro, então a gente não podia levar, que era perigoso). Aí o meu tio me pagou um copo de Coca do grande.

Eu lá, todo feliz com a minha cócona, aí, aparece uma abelha... eu MORRO de medo de abelha, já comecei a espantar aquela... aí apareceu mais uma, mais uma, mais uma...
Quando eu vi, o meu copo (não era o coRpo, era o COPO) tava parecendo aqueles caras que vão no programa do Gugu e ficam só de sunga, cheios de abelhas!

Eu só chorava e corria com o copo na mão, porque não queria perder a minha Coca-Cola. Naquele tempo, Coca-Cola era bem cara, não era coisa de se desperdiçar assim... só que não tive alternativa... joguei o copo para trás e corri, para me salvar daquelele ataque de abelhas malignas...

Chorei muito, fiquei sem refrigerante... e as pessoas, ao invés de se compadecerem de mim, riam alto, com a cabeça prá trás, o que me fazia chorar mais, de tanta tristeza e vergonha.

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