segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

(post extra do dia) Zé do Norte e o Karmann Ghia

Não, o Karmann Ghia não era do meu pai. Ele ainda tinha a Belina.

Quem tinha o Karmann era um cara que, prá exibir seu brinquedinho por aí, estacionou em frente a um bar, e ficou tomando uma cerveja, enquanto todos olhavam para o seu carro vermelho tinindo de vermelho.


Mal sabia ele que, naquele dia, meu pai estava "entorpecido de alcool", dirigindo loucamente sua belina verde, com sua habilitação comprada, e que aquela rua estava em seu caminho.

Resumindo: meu pai bateu no Karmann Ghia do cara, empurrando o carro para baixo do caminhão, que estava estacionado alguns metros a frente. A belina "se machucou". O Karmann Ghia, deu perda total.

O exibidinho saiu do bar, lágrimas nos olhos, desesperado tentando entender o que aconteceu: "Como pode bater em um carro estacionado, seu idiota??", pergunta o ex-dono do automóvel de colecionador.
"Idiota é você, que fica andando com um carro caro desses na rua. Esse carro é prá deixar em casa".

Matéria da Revista TRIP:


"CABEÇA PRA FORA

O Karmann-Ghia conversível é uma raridade que vale ouro: sobraram apenas 115 no Brasil"

Eram 116, até um deles se encontrar com o meu pai.

foto: revista Trip

Nenhum comentário:

Postar um comentário