quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A overdose de Papais Noéis de chocolate

Ontem fui conhecer o Açaizeiro, aqui em Piracicaba, e joguei a toalha, ao pedir uma taça grande de açaí trufado. É imensa de grande, e acabei deixando a metade.

Isso me fez lembrar uma história de quando eu tinha uns 6 anos de idade. Meu pai também vendia doces na casa do norte, e um dia comprou uma caixa de Papai Noel de chocolate pra vender. Eram lindos! Tinha amarelo, verde, vermelho e azul. Fiquei encantado com aquilo, e logo, queria todos para mim. Eram uns 25 na caixa.

Passei o dia todo "brincando" com eles, esperando só o momento certo de dar o bote em um. Meu pai se distraiu, comi um. Foi atender um cliente, comi outro. Começou a jogar baralho com os amigos, aí eu fui comendo, comendo, comendo. Até que comi os 25!!!! Me esbaldei no chocolate - e acho que foi naquele dia que virei chocólatra! Eu fiquei totalmente narcotizado... ria sozinho, rodava, deitava no chão com as pernas prá cima (ainda acontece isso hoje quando como muito chocolate).

Meu pai estava tão empolgado com o baralho (e também já tinha tomado altas biritas), que nem percebeu o meu banquete. Fomos prá casa, e eu, ainda sob o efeito do chocolate, fui dormir.

Acordei no meio da noite com uma dor de barriga absurda... acho que tanto chocolate formou uma massa na minha barriga, que eu fiquei até com febre! A minha mãe não entendia o que estava acontecendo, e me perguntava o que eu estava sentindo... até que resolvi confessar prá ela que tinha cometido um genocídio com aqueles pobres papais noéis de chocolate.

Chocada com a minha confissão, mandou a minha irmã na farmácia comprar uma caixa de supositórios de glicerina.

Doeu mais na honra do que no "bumbum", propriamente dito,  deixar a minha mãe colocar aquele mini supositório em mim. Depois daquela situação humilhante, degradante, para um menino de 6 anos fui dormir.

Quando de repente, cerca de meia hora depois, eu acordo com a minha barriga fazendo um barulho estranho, e movimentos que mais pareciam um alien se mexendo. Corri em direção ao banheiro, mas era tarde demais... os destroços do "acidente" foram ficando no caminho, e quando me sentei na privada, já não tinha mais nada. Resumindo, caguei na calça - e no chão também.

Naquele dia aprendi que com chocolate não se brinca - com papais noéis de chocolate, principalmente.

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