quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

(post extra do dia) Junior e a Vovó Traficante

Como eu já disse, o meu pai tinha a Casa do Norte, que vendia carne seca, comidas típicas, e também grãos e farináceos (eu sou inteligente, sei palavras difíceis também).

Eu tinha uns 14 anos, já era cabeludo, e não penteava os cabelos - nem lavava, prá falar a verdade. Sempre gostei de andar de pés descalços (já contei num post anterior), e naquela noite, resolvi ir até a padaria comprar pão assim, sem nada no pé. Morrendo de sono, descabelado, barbudo, de bermuda velha, descalço... uma versão Caetano Veloso Meets Los Hermanos.

Chegando na padaria, estava fechada. Fiz cara de raiva, soltei uns resmungos e fiz o caminho de volta prá casa... até dar de cara com a "vovó traficante" uma velhinha sem-vergonha que ficava traficando drogas na pracinha do Santa Tereza. A vovó me parou e perguntou: "Aí, meu, é você que tá vendendo umas #farinha?
Eu, tonto como sempre não associei o termo à velha safada, e, inocentemente respondi: "Olha, o meu pai tem uma Casa do Norte ali em cima. Vende farinha de rosca, de trigo, farinha de mandióca. Só que tá fechada agora, mas você po....". Nem terminei de falar, fui interrompido pelos xingos da velha, que me perguntava se tava de brincadeira com ela.

Respondi: "Tô falando sério, senhora! Ele vend...".
Me xingou de novo, virando as costas e indo embora... só entendi a pergunta da velha alguns metros depois, chegando em casa.

Velha sem-vergonha, #maconhêra, cheradôra de farinha! Eu sou puro!

2 comentários:

  1. kkkkkkkk...tinha que ser o juniorrr...kkkkkk

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  2. inocencia!!tinha que acontecer isso pra gente poder dar umas risadas né menino puro!!!

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